A 19a CineOP será realizada de 19 a 24 de junho e presta homenagens ao animador e cineasta Alê Abreu. O cineasta é o nome mais internacional da animação brasileira. Teve dois dos três longas metragens exibidos no Festival de Aneccy (O Menino e o Mundo e Perlimps), o evento mais importante da animação, onde chegou a ser premiado (com O Menino e o Mundo). E ainda foi indicado ao Oscar da categoria (com o Menino e o Mundo). Isso foi há 11 anos. Abriu portas para ele e para a animação brasileira.
O evento oficial de abertura acontece na noite de 20 de junho (quinta-feira), às 19h30, na Praça Tiradentes. O homenageado dessa edição, dentro da temática “Cinema de animação no Brasil: uma perspectiva histórica”, será o cineasta e animador Alê Abreu, que receberá o Troféu Vila Rica e terá uma retrospectiva de seus trabalhos ao longo do evento.
Com 30 anos de carreira dedicados à linguagem da animação, Alê Abreu se tornou emblema e sinônimo de criatividade na área, inclusive tendo seu segundo longa-metragem, “O Menino e o Mundo” (2014), indicado ao Oscar da categoria em 2016. “A homenagem está ancorada no percurso autoral de um criador que, se tem ainda poucos filmes, é especialmente coerente e obsessivo”, diz Cléber Eduardo, curador da Temática Histórica junto, este ano, com o professor e animador Fábio Yamaji.
Confira a Programação completa da mostra no Site da 19ª CineOP: https://cineop.com.br/programacao/
Repetindo a bem-sucedida parceria cultural com o Sesc em Minas, a programação artística da CineOP vai acontecer Sesc Cine-Lounge Show que será instalado no Centro de Artes e Convenções e se estabelece como um espaço de múltiplas e amplas possibilidades de encontro, entretenimento e diálogo do cinema com as outras artes.
Além do tradicional Cortejo da Arte que percorre as ruas tricentenárias de Ouro Preto, no dia 22 de junho, sábado, às 11h30, com saída da Praça Tiradentes, o público vai poder curtir várias atrações – performances, Djs, shows que prometem agitar as noites ouropretanas e valorizar grupos locais, além de artistas de destaque na cena mineira que se relacionam com as temáticas e debates propostos.
Shows:
Local : Sesc Cine Lounge Show – Centro de Convenções
20 de junho | quinta-feira | 22h30: Orquestra Mineira de Brega Formada em 2009 na lendária festa Eu Não Presto, Mas Eu Te Amo, na Obra, em BH, a Orquestra Mineira de Brega defende até hoje, com carne e unha, alma gêmea, bate coração, os versos mais ardentes da música pop! O show da banda é uma viagem de Las Vegas a Belém do Pará, entre o Chacrinha e o Domingo Legal. No repertório, hinos de karaokês se entrelaçam com trilhas de novelas que brilhavam no Good Times da BH FM.
21 de junho | sexta | 23h: Paulinho Moska reúne sua banda para celebrar 30 anos de carreira do jeito que mais gosta: no palco, rodeado de amigos queridos, tocando e cantando para o seu público atento. No show “Beleza e Medo”, o cantor e compositor guia a plateia por uma viagem poética sobre a vida, através de suas músicas autorais – novas e antigas – e de algumas composições de outros artistas que o inspiram.
22 de junho | sábado | 23h: Orquesta Atípica de Lhamas recebe Felipe Cordeiro . Nascida no carnaval de BH, em 2017, foi pioneira no país ao adotar o formato das tradicionais orquestras tropicais colombianas, sem perder a conexão com a sonoridade das ruas. Em sua proposta, combina os típicos naipes de sopro e tambores caribenhos com referências locais, como carimbó, a guitarrada e a tradição afrobrasileira. A Orquesta Atípica de Lhamas recebe Felipe Cordeiro, um dos principais expoentes da nova geração da sempre efervescente cena musical do Pará.
23 de junho | domingo | 22h Adriana convida Silvia Gomes: Nascida na comunidade da Pedreira Prado Lopes, na região da Lagoinha, berço do samba de Belo Horizonte, se destaca como uma das grandes vozes do samba mineiro. Considerada um dos grandes talentos da atual geração, Adriana convida Silvia Gomes, uma artista que apresenta identidade musical plural, através da peculiaridade de seus timbres e de sua interpretação.
24 de junho | segunda-feira | 22h Francisco El Hombre: Banda brasileira formada em 2013 por dois irmãos mexicanos naturalizados brasileiros e três brasileiros de nascença. O quinteto mistura elementos musicais de ambos os países e outros da América Latina, com base na experiência dos irmãos em viagens no continente, resultando em música cantada tanto em português como em espanhol e inglês. Autodefinem-se como um grupo de “pachanga folk”. Foi indicada ao Grammy Latino em 2017 por melhor canção em língua portuguesa pela canção “Triste, Louca ou Má”.
Fonte: Assessoria Universo Produções
Foto destaque: Leo Lara/Universo Produções