Ouro Preto – Em entrevista coletiva a Prefeitura e a Saneouro apresentaram ontem as medidas para a solução das dívidas geradas com as contas de água em atraso. O superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini lançou o “ Fique em dia da tarifa Social”, refinanciamento das dívidas em até 30 meses.
A vice-prefeita, Regina Braga não poupou críticas, disse que foi contrária à concessão, quando era vereadora, “nós estávamos certos, agora estamos consertando o que não foi resolvido na concessão. Quem vai cuidar do tratamento nessas localidades? O povo não pode ser sacrificado, é a gente tentando resolver a coisa mal feita no passado. Que tenhamos água de qualidade e tarifa justa”, desabafou Regina Braga.


Apesar da possibilidade de parcelamento dos consumidores da Tarifa Social, muitos consumidores ainda têm problemas a serem resolvidos com a Saneouro, essa foi a primeira pergunta feita durante a coletiva. Quem começou a responder foi o superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini disse que a empresa está aberta para analisar cada caso, com vistorias técnicas e soluções como a individualização dos hidrômetros. O diretor do Procon respondeu que os cliente deve procurar a Saneouro para solicitar a individualização dos hidrômetros e que em outros casos o Procon está de portas abertas para atender as demandas.


A Segunda pergunta foi sobre o subdistrito da Chapada, sobre a qualidade da água e o impacto na vazão de uma cachoeira. O Superintendente disse que a rede é antiga e que deverá ser trocada, para levar água ao reservatório que terá um filtro. Evaristo Bellini explicou ainda que no dia 19, às 10 horas da manhã, “vamos finalmente apresentar essa proposta para eles[…] o projeto da Chapada está pronto desde o ano passado”. A comunidade de Chapada, ganhou um MG Móvel, apresentando a situação da caixa d’água.
A terceira e última pergunta da coletiva, também feita pelo diário de Ouro Preto foi sobre a hidrometração, o superintendente respondeu que ainda não faltam os distritos de Rodrigo Silva e Antônio Pereira para as instalações.
Por Marcelino de Castro