Por Kátia Maria Nunes Campos
Está na moda odiar muçulmanos, já há algum tempo. É uma atitude ignorante, pois a maioria nem conhece a fé do Islã e não entende o que há nela de amor e compaixão. Faz tempo que tentam transformar todos os muçulmanos em pessoas sanguinárias e terroristas e a religião deles, em escolas de terror. Mentiras, mentiras e mais mentiras. A religião muçulmana nunca pregou o terror, de jeito nenhum, e as exceções que assim procedem são doentes morais, são indivíduos sem respeito a religião e cheios de ódio. Como os membros do Hamás e o governo de Israel. Eles são iguais no desrespeito à vida dos outros.
Além disso, há terroristas e psicopatas em todo lugar, senão não haveria tiroteio em escolas, em bares e na rua, em nenhum lugar do mundo.
Os rabinos e cristãos sérios defendem o Islã e o profeta Maomé, com relação aos altos preceitos morais que norteiam a fé muçulmana, que são devotos dos antigos profetas, como Abraão e Moisés, tanto quanto na fé judaica e cristã. São religiões mais ou menos irmãs, com as mesmas bases bíblicas, digamos assim. Só que os muçulmanos reconhecem Jesus o mais doce dos profetas. Os judeus ainda o declaram um agitador político.
Maomé advertia os soldados muçulmanos e deu a eles limites, quando estivessem em guerra:
- É proibido ferir ou matar crianças, mulheres e doentes.
- Não podem ferir ou matar animais, a não ser para consumo.
- É proibido destruir vilas ou as casas das pessoas.
- É proibido destruir colheitas, plantações ou jardins.
- É proibido destruir poços ou envenenar a água.
- É proibido destruir ou exterminar rebanhos dos inimigos.
- É proibido cortar suas árvores, principalmente as árvores frutíferas.
- É proibido arrancar as palmeiras.
Isso tudo está no islamismo. E agora sabemos que todas essas atrocidades proibidas caem sobre o povo palestino, há mais de 70 anos, pelas mãos de Israel. Felizmente, o planeta inteiro começa a reconhecer o grande estado assassino e quem são seus cúmplices europeus e estadunidenses. Israel e EUA, que vergonha ,,, E tanta mentira que agora querem convencer o povo brasileiro que há perigo de que dois brasileiros de origem libanesa são terroristas preparando ataque a uma sinagoga, e que ligados a uma célula lá onde Judas perdeu as botas. Patacoada, para nos convencer a apoiar Israel. E estão atormentando um repatriado brasileiro, nascido na Palestina, como se ele não tivesse sofrido o bastante. Uma covardia.
Há uma população árabe enorme e antiga, no Brasil. Sírios, turcos, libaneses, palestinos e judeus, aos montes. Que mal já fizeram aqui? Nenhum! Não brigam nem entre si, são da paz, só querem trabalhar em paz.
Palestinos não são os reais terroristas. Eles são as vítimas, que se defendem como podem.
Graças a Deus, sendo brasileiros, não atacamos nação alguma, desde o império (que, aliás, caiu, depois da guerra insana contra o Paraguai). E só essa guerra, feita por uma monarquia européia que nos governava. Na segunda grande guerra, fomos atacados, no mar, por alemães (ou americanos disfarçados). E não queremos isso de novo.
Temos, entre nós, assassinos e psicopatas, que agem por conta própria. Mas temos um legado moral para condenar os “guerreiros psicopatas de qualquer bandeira”. Outros países sul americanos também cultivam a paz. Quinhentos anos, uma guerra, que a gente nem queria. Gente de paz. Viva o sul global, que já não está levando gato por lebre.