Foi confirmado hoje (28) pelo Ministério da Saúde o primeiro caso suspeito de coronavírus no Brasil. Portanto o Ministério elevou o nível de atenção para alerta de perigo iminente para a presença do vírus no país.
“O que muda é o grau de vigilância nessa fase. Aumenta a nossa vigilância de portos e aeroportos, triagem de pacientes, o uso de determinado equipamentos de proteção, mas o nosso foco principal nesta fase é a vigilância”, disse Mandetta.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, uma estudante de 22 anos que esteve na China está internada, em Belo Horizonte, em observação. A estudante brasileira esteve em viagem para a cidade de Wuhan no período de 29 de agosto de 2019 a 24 de janeiro deste ano. A paciente está em observação.
“Ela está em isolamento, e os 14 contatos mais próximos estão sendo acompanhados. O nome, por motivos óbvios, não deve ser divulgado, por respeito à pessoa, a seus familiares e sua privacidade,” disse o ministro em entrevista coletiva realizada para tratar das medidas do Brasil frente ao aumento de infecções pelo coronavírus pelo mundo.
Na China foram confirmadas mais de 100 mortes e cerca de 65 casos foram notificados em 17 países e territórios em todo o mundo.
O ministro informou ainda que devido a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter aumentado para alto o nível de alerta em relação ao cenário mundial do novo coronavírus, o governo vai passar a tratar como casos suspeitos os das pessoas com os sintomas que estiveram em toda a China nos últimos 14 dias.
Se a infecção por coronavírus for confirmada, o nível de alerta no país sobe para emergência de saúde pública nacional, pois haveria a possibilidade de o vírus já estar em circulação no país.
Os coronavírus são uma grande família de vírus. Podem ser transmitidos por via aérea ou por contato com secreções e objetos infectados. Os sintomas são febre, tosse, diarreia, dificuldade para respirar e problemas gástricos.
Em casos graves os sintomas são insuficiência renal, pneumonia e síndrome respiratório agudo severo.