A segunda secretária do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Ouro Preto (Conseas), Vanessa Antunes conduziu na manhã da última quarta -Feira, 14/08,  a 10° Reunião Ordinária do conselho. O encontro aconteceu online no formato de vídeo chamada.

Já a reunião da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que também estava na convocatória dessa mesma reunião, não foi aberta ao público. O conselheiro Vitor Pinto informou que a Caisan é um órgão interno de Governo que ajuda no  direcionamento das ações do  Conseas. Também integra o Sistema Nacional de Segurança Alimentar , sendo responsável ainda  por criar o Plano de Segurança Alimentar do Município.

O conselheiro Vitor Pinto explicou que para as próximas reuniões, o Caisan será desvinculado das convocatórias de reuniões do Conseas, e para organizar os trabalhos, será criada uma Secretaria Executiva que vai agir somente em função do Caisan.

Além de presidir a mesa da  reunião, Vanessa Antunes assumiu também a presidência interina do Conseas, por não ter até aquele momento definição de nomes indicados para o cargo. O problema ocorreu pelo falecimento da presidenta do Conseas de Ouro Preto,  Marina Mamede, três meses atrás. Marina assumiu a presidência do órgão, em seis de junho e sua gestão iria até seis de junho de 2025. Diante do triste acontecimento  e os  conselheiros ainda  estarem sentidos com o fato,  Victor Pinto colocou a possibilidade de convocar uma consultoria da Secretaria de Governo para reestruturação da Diretoria do  Conselho.

Na reunião do Conselho, ainda foi apresentada a logomarca do Conseas e várias ideias de ações  propostas para trabalhos a serem realizados ainda nesta gestão com a eleição do  futuro presidente. Entre elas, a implantação em Ouro Preto do PAA,  Programa do Governo Federal para Aquisição de Alimentos . Depois de percorrer todos os trâmites legais e burocráticos  para funcionar no Município, o PAA  age da seguinte forma: o programa compra alimentos diretamente produzidos pela  Agricultura Familiar e os distribui gratuitamente para pessoas que não têm alimentação adequada e saudável. Os alimentos são  distribuídos em escolas públicas e centros de assistência social, a exemplo dos CRAS, cujo beneficiários em situação de vulnerabilidade, no momento, recebem um cartão alimentação que passou do valor de 180  para 300 reais.

Por Maria Pignata