Avisos

As demonstrações financeiras apresentadas a seguir são demonstrações financeiras resumidas e não devem ser consideradas isoladamente para a tomada de decisão. O entendimento da situação financeira e patrimonial da companhia demanda a leitura das demonstrações financeiras completas auditadas, elaboradas na forma da legislação societária e da regulamentação contábil aplicável. As demonstrações financeiras completas auditadas, incluindo o respectivo relatório do auditor independente, estão disponíveis nos seguintes endereços eletrônicos: https://sejaefi.com.br/governanca-corporativa

Relatório da administração

Visão Geral da Instituição

A Efí Instituição de Pagamento S.A. (Efí IP) é a entidade líder do Conglomerado Prudencial Efí Bank e tem se consolidado no mercado como especialista em serviços financeiros digitais, atuando como emissora de moeda eletrônica e instituição de pagamento autorizada pelo Banco Central do Brasil. Com sede em Ouro Preto/MG e escritórios em São Paulo/SP e Recife/PE, a Efí oferece soluções financeiras simples, seguras e tecnológicas para pessoas físicas e jurídicas em todo o Brasil. A instituição controla duas subsidiárias — Efí SCFI (crédito, financiamento e investimentos) e Eva Benefícios S.A. — e integra o Grupo Gerencianet, que inclui ainda a Gerencianet Holding S.A. e a Lesta Atendimento Ltda.

Missão e Visão

A missão da Efí IP é simplificar jornadas financeiras com tecnologia, eficiência e segurança. Sua visão é tornar-se o melhor banco digital do país. A instituição oferece conta digital, soluções de pagamento e APIs (interfaces de programação), focando na automação financeira e na experiência do cliente.

Desempenho Operacional em 2024

O ano de 2024 foi marcado por forte crescimento e expansão sustentável. A base de clientes atingiu 592 mil, um aumento de 26% em relação a 2023. O número de contas abertas cresceu 80% no primeiro semestre e 25% no acumulado anual. A emissão de cobranças teve alta de 180% e o volume de transações superou R$ 56 bilhões, um avanço de 109%. Financeiramente, o ativo total cresceu 27%, a receita subiu 16% e o lucro líquido teve um salto de 75% em relação a 2023. O número de colaboradores aumentou 31%, evidenciando a expansão operacional da instituição.

Premiações e Reconhecimentos 

Em 2024, a Efí foi amplamente reconhecida por sua excelência. Conquistou novamente o selo Great Place to Work, ficando em 1º lugar em jornada flexível e 2º entre as melhores empresas para trabalhar em Minas Gerais. Também foi certificada como um dos “Lugares Incríveis Para Trabalhar” (FIA/Estadão). No atendimento ao cliente, manteve o selo RA 1000 do Reclame Aqui e conquistou o 2º lugar entre os bancos digitais. No campo da inovação, venceu o 20º Prêmio Banking Transformation na categoria Open Finance (com o case Pix Recorrente) e ficou entre os três melhores em outras categorias envolvendo inteligência artificial e crédito. Na governança, foi reconhecida no 8º Prêmio Melhores Práticas na Gestão Jurídica e no Prêmio ClienteSA, com o 1º lugar na categoria Campanha Motivacional (Semana de 4 dias de trabalho)

Diretrizes Estratégicas e Futuro

Com visão estratégica até 2030,  a Efí IP se estrutura em quatro pilares: inovação e governança, integração e melhoria contínua, fidelização de clientes e fortalecimento da marca, além da diversificação de receitas. Diante da transformação do mercado de meios de pagamento, impulsionado pela digitalização, a Efí tem adaptado seu modelo de negócios. Em 2024, passou por mudanças na gestão para acelerar a expansão dos produtos financeiros, especialmente no segmento de crédito — com foco em crédito pessoal, capital de giro e garantias. A instituição também prioriza segurança da informação, governança corporativa e experiência do cliente, com investimentos constantes em canais de atendimento e soluções tecnológicas.

Conclusão

O ano de 2024 representou um marco para o Efí IP, com crescimento expressivo, fortalecimento da governança e consolidação no mercado financeiro. A estratégia da instituição, aliando eficiência, inovação e excelência no atendimento, garantiu resultados sólidos e sustentáveis. Para 2025, a Administração permanece focada na ampliação da receita e da base de clientes, na modernização dos processos internos e na evolução dos produtos e serviços, garantindo inovação e competitividade. A solidez dos resultados obtidos em 2024 confirma a sustentabilidade do modelo de negócios do Efí IP e valida as projeções para um crescimento ainda mais expressivo nos próximos anos, reafirmando seu compromisso com a excelência, a governança e a geração de valor para clientes, parceiros e acionistas. A Administração 

Demonstrações financeiras

Notas explicativas às demonstrações financeiras

1. Contexto operacional

O Efí S.A. – Instituição de Pagamento (“Efí”, “Efí IP” ou “Instituição”) é uma sociedade por ações de capital fechado e tem por objeto social os serviços (i) gestão de ativos, como contas de pagamentos e disponibilização de serviços de aporte e saque de recursos mantidos em conta de pagamento; (ii) emissão de moeda eletrônica  mediante gerenciamento de conta de pagamento do tipo pré-paga; (iii) emissão de instrumento de pagamento mediante gerenciamento de conta de pagamento do tipo pós-pago; (iv) habilitação, como credenciador, de recebedores para aceitação de instrumento de pagamento e participação no processo de liquidação das transações de pagamento; (v) auxílio a atividades financeiras, como a execução ou viabilidade de instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de pagamento, inclusive transferências; (vi) iniciadora de transação de pagamento; (vii) comercialização de equipamentos de captura de transações; e (viii) tratamento de dados e provedores de serviços de aplicações. A Instituição tem sua sede e foro na cidade de Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 31, conjunto A, 2º e 3º pavimentos, Bairro Bauxita, CEP 35.402-179. O Efí IP é a Instituição líder do Conglomerado Prudencial Efí, o qual integra sua controlada, o Efí SCFI. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de sociedades que atuam integradamente no mercado financeiro e operam através de estrutura corporativa integrada do Conglomerado Efí (“Conglomerado”), onde as receitas e despesas são apropriadas conforme produzidas ou incorridas.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

Estas demonstrações financeiras estão sendo preparadas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Instituições de Pagamentos autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (“BCB”), e conforme as diretrizes da Resolução BCB nº 2/2020. A Administração avaliou a viabilidade da Instituição em continuar operando normalmente e está convencida de que possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro.

b) Balanço patrimonial: As contas de ativo e passivo são apresentadas por ordem de liquidez e exigibilidade.

c) Demonstração do resultado: A demonstração de resultado foi apurada conforme o regime de competência embasada pelo artigo 187 e § 1° da Lei n° 6.404/76.

d) Uso de estimativas e julgamentos:  Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis da Instituição e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material no período.

3. Políticas contábeis significativas

a) Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto, quando aplicável, por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

b) Moeda funcional: Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, a taxa utilizada para a conversão de ativos e passivos em moeda estrangeira, quando existente, é a da data de fechamento, enquanto as contas de resultado são convertidas pela taxa média do período. As informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

c) Apuração do resultado: Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata dia, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados e as operações com encargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.

d) Determinação do valor justo: Os instrumentos financeiros são mensurados segundo a hierarquia de mensuração do valor justo descrita a seguir:•Nível 1: Cotações de preços observáveis em mercados ativos para o mesmo instrumento financeiro.  •Nível 2: Cotações de preços observáveis em mercados ativos para instrumentos financeiros com características semelhantes ou baseados em modelo de precificação nos quais os parâmetros significativos são baseados em dados observáveis em mercados ativos.  •Nível 3: Modelos de precificação nos quais transações de mercado atual ou dados observáveis não estão disponíveis e que exigem alto grau de julgamento e estimativa. Instrumentos nessa categoria foram precificados usando técnicas de precificação em que ao menos um input, que pudesse ter um efeito significante no preço, não é baseado em observação de dados de mercado. Quando inputs podem ser observados de dados de mercado sem custos e esforços excessivos, este input é utilizado. Caso contrário, a Instituição determina um nível adequado para a entrada do input. Em certos casos, os dados usados para apurar o valor justo podem situar-se em diferentes níveis da hierarquia de mensuração do valor justo. Nesses casos, o instrumento financeiro é classificado na categoria mais conservadora em que os dados relevantes para a apuração do valor justo foram classificados. Essa avaliação exige julgamento e considera fatores específicos dos respectivos instrumentos financeiros. Mudanças na disponibilidade de informações podem resultar em reclassificações de certos instrumentos financeiros entre os diferentes níveis da hierarquia de mensuração do valor justo. A Instituição avalia os níveis em cada período de divulgação e reclassifica os instrumentos quando necessário com base nos fatos no final do período.

e) Disponibilidades: Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras de alta liquidez com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizadas pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

f) Aplicações interfinanceiras de liquidez:

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas a custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para perdas por desvalorização, quando aplicável.

g) Títulos e valores mobiliários:

Os títulos e valores mobiliários estão registrados e classificados de acordo com a Circular BACEN nº 3.068/2001, que estabelece os critérios de avaliação e classificação contábil para esses papéis. Títulos para negociação: registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. II. títulos mantidos até o vencimento: registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção e capacidade financeira da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. III. títulos disponíveis para venda: títulos que não se enquadram para negociação nem como mantidos até o vencimento. Em 31/12/2024, a Instituição possuía títulos classificados na categoria descrita no item I.

h) Investimentos:

As participações em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Os outros investimentos permanentes estão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido, quando aplicável, de provisão para perdas. É reconhecida uma provisão para perda por impairment no resultado do período, quando o valor contábil de um investimento, incluindo ágio, exceder seu valor recuperável. Atualmente o Efí IP possui 98,74% do capital social do Efí SCFI, e 100% de participação no capital social da Eva Benefícios.

i) Imobilizado de uso:

Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, os benefícios e o controle dos bens para a entidade. Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicáveis. O Efí IP realiza anualmente a avaliação da vida útil de seus ativos, conforme previsto no CPC 27, aprovado pela Resolução CMN nº 4.535/16, Circular nº 1.273, de 29 de dezembro de 1987, Capítulo 4. Dessa forma, baseado em laudos de vida útil, as depreciações são calculadas mediante avaliação de recuperabilidade, observando-se as seguintes taxas anuais: instalações, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, som e imagem, equipamentos telefônicos 10%, e sistema de processamento de dados, veículos 20%.

j) Intangível:

Os ativos intangíveis correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou exercidos com essa finalidade. É composto, principalmente, por: (i) Direitos de uso, amortizados de acordo com os prazos dos contratos ou na medida que os benefícios econômicos fluem para a Instituição; e (ii) Softwares e intangíveis gerados internamente amortizados em até dez anos.  A Instituição realiza anualmente testes para validar os procedimentos e atividades diretamente relacionadas aos processos de avaliação da recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangíveis, com a finalidade de fornecer garantias sobre a eficácia dos processos e a aderência à regulamentação vigentes e das boas práticas de mercado. Os ativos intangíveis de vida útil definida são amortizados de forma linear pelo prazo de sua vida útil estimada e os de vida útil indefinida são testados anualmente para identificar eventuais perdas por redução ao valor recuperável.

k) Ativos e passivos contingentes:

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões dos ativos e dos passivos contingentes e das obrigações legais são efetuadas de acordo com a Resolução CMN n° 3.823/2009 e de acordo com os critérios definidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 25) – Provisões, passivos e ativos contingentes.  Passivos contingentes: decorrem de processos judiciais e administrativos movidos por terceiros em ações cíveis, inerentes ao curso normal dos negócios. Essas contingências são avaliadas por assessores internos em conjunto com advocacia terceirizada, em que se leva em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam assegurados para liquidação dessas obrigações e que o montante dessas obrigações possa ser mensurado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como: Provável: que são constituídas provisões contábeis; Possível: divulgadas em notas explicativas sem que sejam provisionadas; e Remota: que não requerem divulgação e provisão.

l) Imposto de renda e contribuição social:

O Imposto de Renda e a Contribuição Social corrente e diferido são calculados pelo regime de tributação do Lucro Real com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 no exercício para o Imposto de Renda e de 9% para Contribuição Social sobre o lucro tributável, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa, quando aplicável, limitada a 30% do lucro real do período. Impostos diferidos são valores de ativos fiscais a serem recuperados e passivos fiscais a serem pagos em períodos futuros, conforme critérios definidos pela Resolução BCB nº 15/2020.

m) Outros passivos:

Demais passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, ajustados ao seu valor presente. n)Resultados recorrentes/não recorrentes:

A Instituição considera como recorrentes os resultados oriundos das operações realizadas de acordo com o objeto social previsto em seu Estatuto Social e não recorrente aqueles que não fazem parte da operação da Instituição. No exercício de 2024 e 2023 todo o resultado da empresa foi recorrente.

o) Carteira de crédito:

O Efí IP passou a ofertar aos seus clientes o cartão de crédito pós-pago, durante o 2º semestre de 2021. O saldo devedor remanescente após o vencimento da fatura pode ser compreendido como dívida no cartão de crédito. A Instituição busca junto à sua controlada, o Efí SCFI, o financiamento dos saldos não liquidados na data de vencimento do cartão de crédito dos clientes.

p) Provisões para perdas esperadas associadas ao risco de crédito:

As operações de crédito são classificadas de acordo com seu nível de risco e seguindo critérios que levam em consideração a análise econômica e os riscos em relação às operações, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99.

q) Eventos subsequentes: Não houve eventos subsequentes relevantes até a data de aprovação destas demonstrações financeiras. 

Diretoria 

Denis Costa da Silva

Danilo Oliveira

Francisco Carvalho

Marcos Paulo Nicolau

Paulo Sérgio de Faria Barros

Contadora Responsável

Viviane Miranda

CRC MG: MG-105496/O-5

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores e Acionistas Efí S.A. – Instituição de Pagamento.

Opinião:

Examinamos as demonstrações financeiras da Efí S.A.- Instituição de Pagamento (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2024 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Instituição em 31 de dezembro de 2024, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

Base para opinião:

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Instituição, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor:

A administração da Instituição é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras:

A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Instituição continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Instituição ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Instituição são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras:

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria.

Além disso:

• identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade Efí S.A.- Instituição de Pagamento 4operacional da Instituição. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Instituição a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance e da época dos trabalhos de auditoria planejados e das constatações significativas de auditoria, inclusive as deficiências significativas nos controles internos que, eventualmente, tenham sido identificadas durante nossos trabalhos.

Belo Horizonte, 26 de março de 2025

Auditor Responsável

Daniel Naves Marteletto 

Contador CRC MG105346/O-

Informa Efí S/A Instituição de Pagamento (Efí-IP)