Victor Stutz, para o Diário de Ouro Preto

O secretário de Saúde Leandro Moreira, dirigindo-se a toda população de Ouro Preto, prestou informações importantes e esclarecedoras sobre a nova ONDA VERMELHA, decretada ontem, sexta-feira, 14, pelo prefeito Angelo Oswaldo.

Ele destaca que a situação atual no município apresenta duas possibilidades, uma delas mais restritiva e a outra mais branda, na qual Ouro Preto se enquadra nesse momento. De acordo com o secretário, a opção pela regressão da Onda Verde para a Vermelha deu-se em razão do aumento do número de casos positivos e, principalmente, da taxa de ocupação de leitos de UTI, que é o que definirá o cenário dos próximos tempos.

Leandro explica que, “a partir do momento que começarmos a ter fila de espera para ocupação dos leitos, o cenário fica desfavorável, podendo evoluir até para a Onda Roxa”, a mais restritiva de todas do Programa Minas Consciente. Para que isso não aconteça, ele conta com o apoio da população: “Para que não haja restrições maiores, o grande diferencial é o distanciamento social entre as pessoas, que muda de um metro para um metro e meio”. O secretário esclarece que, por enquanto, não há necessidade de fechamento dos estabelecimentos comerciais, mas é obrigatório reduzir a taxa de ocupação dos hotéis, o número de usuários dentro dos ônibus e dos recintos em geral. Ele explica que, em ambiente abertos, é permitido 30% de ocupação. Já em recintos fechados, o comércio só poderá funcionar com 10% de ocupação. Ou seja, se uma lanchonete ou bar tem capacidade de atender 50 pessoas, só poderá atender 5 de cada vez. Já os eventos só poderão ocorrer, no máximo, até 21h00, e seguindo os mesmos critérios de ocupação.

De acordo com o secretário de Saúde de Ouro Preto, “o objetivo nesse momento é reduzir o fluxo e a permanência de pessoas dentro dos estabelecimentos e espaços públicos”, para que não sejamos obrigados a migrar para uma onda ainda mais restritiva. Para que isso não aconteça, ele pede o apoio da população e, principalmente, de todos os comerciantes da cidade, que precisam respeitar e controlar o distanciamento imposto e necessário nos seus estabelecimentos.