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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Tribunal de Justiça (TJMG), a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, agências e forças de segurança reuniram-se ontem, 19 de fevereiro, na sede da Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC) para traçar estratégias de intervenção nos eventos de carnaval.
Uma prioridade será a fiscalização da presença de indiciados e réus sob medida cautelar de monitoramento eletrônico (tornozeleiras) em blocos e eventos festivos nos quais estejam proibidos de comparecer por determinação judicial em processo cautelar ou de execução penal.
A ação faz parte do projeto Monitoração, desenvolvido pelo Núcleo de Execução Penal do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Nepe/Caocrim), com a participação do Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) GAECO e envolvimento de diversos promotores de Justiça que atuarão em regime de plantão neste carnaval.
O Caocrim já difundiu informação técnico-jurídica acerca do enquadramento criminal autônomo da conduta de desobedecer às restrições de locomoção impostas pela medida de monitoramento eletrônico, sem prejuízo de outros incidentes no processo de origem.
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As instituições envolvidas no evento, entre as quais as Polícias Militar, Penal e Civil, definiram estrtatégias de abordagem, verificação e condução dos monitorados flagrados em eventos de carnaval, do que pode resultar a lavratura de termo circunstanciado de ocorrência e a revogação de benefícios carcerários, resultando, em último caso, na decretação da prisão.
Fonte: Assessoria MPMG