Rede de Apoio a Perdas (Ir)reparáveis reúne apoiadores de todo o Brasil e do exterior em evento comemorativo em Ouro Preto
Diferentes perspectivas sobre o luto e o acolhimento são destaques da programação dos 25 anos da Rede API – Rede de Apoio a Perdas (Ir)reparáveis. De 20 a 22 de outubro, coordenadores e apoiadores da Rede se reúnem em Ouro Preto para o primeiro “Encontro científico e capacitação de cuidadores na área das dores, perdas e lutos”. O evento acontece no Anexo do Museu da Inconfidência e as inscrições estão encerradas.
Para a presidente da Rede API, a psicóloga Gláucia Tavares, o evento é um marco importante na trajetória da Rede. “Nesses 25 anos formamos uma verdadeira rede de apoio, de acolhida e escuta em todas as regiões do Brasil e chegamos até no exterior. Crescemos, evoluímos e impactamos positivamente a vida de muita gente, o que é motivo de muito orgulho para todos nós. São muitas histórias de resiliência, coragem e esperança que nos inspiram a continuar nossa missão com ainda mais determinação”, disse.
A programação começa no dia 20 de outubro com o resgate das memórias da Rede API ao longo desses 25 anos. Para falar sobre o acolhimento a enlutados por suicídio, a Rede recebe o professor de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Aisllan de Assis. Às 18h, o deputado federal Pedro Aihara apresenta a palestra “Nosso Propósito”.
No sábado, o evento recebe o professor da Universidade Federal de Uberlândia, Ariel Novodvorski, que vai falar sobre a experiência de ressignificar lutos no acolhimento de refugiados. A programação traz ainda a participação da médica Paula Távora, a experiência sobre recomeços de Evelúcia Lustosa Melo, um colóquio com Maria Agripina Neves e Alexandre Barra, e a apresentação do BioParque com Mônica Tanure e Selma Capanema.
A reunião dos grupos de acolhimento aos enlutados encerra a programação do evento no domingo, que conta ainda com a Sessão de Planetário Móvel LABMECA/UFOP e o lançamento da Carta de Ouro Preto.
Mais sobre a Rede API
Em suas várias unidades no Brasil e no exterior, a Rede API oferece escuta, espaço, tempo e suporte para centenas de enlutados, de forma respeitosa e voluntária. É uma organização pioneira, sem fins lucrativos, fundada em Belo Horizonte (MG) pela psicóloga Gláucia Tavares e o médico Eduardo Tavares. Promove reuniões periódicas, on-line e presenciais, nas quais os enlutados têm a oportunidade de compartilhar e organizar os pensamentos e sentimentos decorrentes do luto e se sintam amparados diante do desafio de lidar com a morte de entes queridos. São aprendizados por meio do compartilhamento de experiências, empatia e consideração às angústias do outro, uma vez que todos estamos destinados a passar por essa dolorosa vivência.
Confira a programação completa dos 25 anos da Rede API:
Dia 20 de outubro – Sexta-feira
13h – Acolhimento
14h – Abertura (Diretoria)
14h15h – Memórias da Rede API
15h15 – Palestra Pósvenção: Acolhimento a enlutados por suicídio – Prof. Aisllan de Assis
16h20 – Apresentação dos coordenadores de unidades
18h – Palestra: Nosso Propósito – Deputado Federal Pedro Aihara
Dia 21 de outubro – Sábado
8h15 – Acolhimento
8h30 – Palestra e roda de conversa: Ressignificando lutos no acolhimento de refugiados: uma experiência – Ariel Novodvorski
9h15 – Palestra: Besourança – Paula Távora
10h45 – Palestra: Viver é recomeçar – Evelúcia Lustosa Melo
14h – Minipalestra seguida de colóquio – Maria Agripina Neves e Alexandre Barra
15h15 – Apresentação BioParque – Mônica Tanure e Selma Capanema
17h – Assembleia da Rede API e eleições da nova diretoria
Dia 22 de outubro – Domingo
8h15 – Acolhimento
8h30 – Grupos de acolhimento aos enlutados – Izabella Katherine de Oliveira, Joyce Bessa, Leone Ferreira
8h30 – Sessão de Planetário Móvel LABMECA/UFOP
10h30 – Carta de Ouro Preto
12h45 – Encerramento
Mais informações no site www.redeapi.org.br
Fonte: Assessoria Rede API