A Associação Comunitária dos Moradores do Morro São Sebastião encerrou ontem ,2, as reuniões para ouvir os planos de Governo dos  candidatos a prefeito de Ouro Preto. O terceiro e último a comparecer ao encontro, realizado no Clube do Bairro, foi o Prefeito Angelo Oswaldo, que compareceu ao evento acompanhado da vice Regina Braga, além de vereadores e secretários do Município. Por outro lado, a ACOMOSS ainda aguarda a resposta do Pastor Mazinho, cuja participação ficou marcada para o próximo dia 11, porém a direção da Associação não recebeu nenhum comunicado oficial  sobre a impugnação de sua candidatura, que seria a quarta a participar das reuniões.

O prefeito Angelo Oswaldo, candidato à reeleição, usou seu  tempo, que seria de apresentação de seu  Plano de Governo, para ouvir os moradores. A maioria  perguntou sobre quando a Prefeitura iria fazer calçamentos e melhorias em suas ruas. Angelo concedeu a vez ao vereador Luiz do Morro e ele anunciou o calçamento das seguintes ruas: Fundão, Rio Negro, Rua Itabira, Rio Doce, Rua Rio Acima e o final da Rua Rio das Velhas.

Outro forte questionamento foi sobre o constante tráfego de caminhões e carros pesados na Ladeira João de Paiva. O problema vem causando várias situações de insegurança tanto para quem anda de carro na ladeira, como para crianças e mães de estudantes que precisam passar pela via a pé. O prefeito explicou que deve estar havendo desobediência por parte dos funcionários da empresa de transporte, pois é proibido o trânsito de veículos pesados na via e que vai tomar  as devidas providências com as empresas contratadas pelas mineradoras.

O prefeito ainda recebeu perguntas sobre pessoas em situação de rua, segurança em velório e um pedido para que a conta de água fosse menor para quem produz hortas urbanas em seus quintais. 

Angelo Oswaldo ainda consultou a comunidade se podia reerguer uma casa em ruínas, localizada na Pracinha da Nossa Senhora da Boa Saúde. Ele disse que o local já pertenceu a uma Irmandade que protegia idosos e pessoas desamparadas logo quando saíam do trabalho escravo e ficavam sem ter para onde ir. “Ali também funcionou, em 1901, a Sociedade Operária Filhos de São José.”, contou.

Por Maria Pignata