Por Deputado Caporezzo
Atenção ao código penal brasileiro — sequestro seguido de cárcere privado — a pena? De 1 a 3 anos
de reclusão. Roubo a banco — a pena? De 1 a 4 anos. Portanto, se você sequestra alguém e a mantém
encarcerada e em seguida assalta um banco, na pior hipótese, será condenado a sete anos de cadeia.
Vale lembrar que Dilma Rousseff admitiu, em depoimento datado de 1970, ter praticado por cinco vezes
os crimes acima descritos, além de assaltos a bancos e ataques com bomba. Sua justificativa? Ser uma
seguidora da cartilha marxista-lenista dos comunistas do seu grupo terrorista.
Depois de tudo isso, Dilma não apenas foi beneficiada pela lei da anistia, como sobreviveu para se tornar a pior presidente de toda a história do Brasil. Paradoxalmente, uma jovem mãe foi condenada a uma pena cinco vezes maior do que a da eterna “mulher sapiens” e o seu crime foi tirar uma foto e passar um batonzinho na estátua da justiça em frente ao STF. Para os partidários do PT, Débora não apenas é indigna de uma anistia, como além da pena a que foi condenada, merece a multa exorbitante no valor de mais de 30 milhões.
Mas é o que diz a 3a Lei de Newton: ao aplicarmos uma força sobre um corpo (ação), recebemos desse corpo a mesma força (reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém, em sentido oposto.
Pois bem, no fim daquele cabo de guerra entre comunistas e os militares, venceu a família brasileira que
se livrou de viver em uma Cuba de tamanho continental. Alguns guerrilheiros morreram, é verdade. Mas,
certamente, foi um preço pequeno a se pagar, ainda mais por ser uma ação de defesa.
Jamais o uso da força fez tão bem ao Brasil: nos salvou de termos o destino de toda nação que flertou
com o comunismo — ou seja, a miséria, a fome e a morte, além da submissão a um ditador. Calma, Togado Careca, ninguém te chamou aqui, estou falando dos soviéticos. É como nos ensinou Edmund
Burke: “para que o mal triunfe, basta que os bons fiquem de braços cruzados”. E os militares do Exército
de Caxias naquela época não ficaram de braços cruzados.
Reflitam, caros leitores: é mais digno idolatrar a pobreza crônica, amar a miséria e os miseráveis que a mantêm, cultivar o amor ao crime, ou escolher o caminho de ter, na pátria, na família, em Deus e na liberdade, os pilares de um futuro próspero? Obrigado, uma vez mais, aos garantidores da ordem, e
fiquemos com Russell Kirk: “os homens não podem melhorar uma sociedade ateando fogo nela:
precisam buscar suas antigas virtudes e trazê-las de volta à luz”. Que o exemplo de coragem de tantos
brasileiros que lutaram contra o comunismo em 1 de abril de 1964 nos sirva de inspiração para continuar
lutando contra as novas formas dessa velha tirania e, hoje, pela anistia dos presos políticos de 8 de
janeiro.
A Direita vive em Minas Gerais.
*Caporezzo é um político conservador do PL de Minas Gerais, servindo atualmente como Deputado
Estadual. Defensor do valores cristãos, ele também é Policial Militar, Advogado e Escritor.
