Ouro Preto – Por 10 votos a 5, a Câmara de Ouro Preto aprovou em reunião extraordinária nesta sexta-feira, 19/06, o Projeto de Lei Ordinária número 223/2020, em única Discussão e Redação Final, a proposta do prefeito municipal, que autoriza o poder executivo a realizar operações de crédito com instituições financeiras nacionais ou internacionais, organismos multilaterais e bilaterais de crédito, agências de fomento, bancos privados nacionais e internacionais, agências multilaterais de garantia de financiamento e dá outras providências correlatas.

A matéria já havia sido analisada ano passado e rejeitada. Hoje, 19/06, teve 10 votos favoráveis dos vereadores Alysson Gugu, Luciano barbosa, Geraldo Mendes, Thiago Mapa, Luiz Gonzaga do Morro, Mercinho, Paquinha, Juliano Ferreira, Vander Leitoa e Wander Albuquerque. Contrário votaram Chiquinho de Assis, Zé do Binga, Regina Braga, Marquinho do Esporte e vantuir Silva. , 

O vereador Chiquinho de Assis (PV) que é oposição ao governo disse que “respeito o processo que foi democrático. A prefeitura venceu na câmara, mas ao mesmo tempo gostaria de lembrar que estamos vivendo uma crise sanitária e econômica. Muito desemprego e uma recessão à vista. Por isso, mesmo respeitando a decisão,  lamento o fato de termos aprovado uma autorização para empréstimo no valor de 45 milhões sem ser apresentado à câmara projetos básicos, cálculos, cronograma de obras e valores individuais das obras. Sabemos que asfalto tem sido no Brasil ao longo da história um dos grandes dutos da corrupção. Agora nossa tarefa é fiscalizar e o ano é eleitoral”.

Já o prefeito Júlio Pimenta comemorou. “Dia memorável e histórico! Parabéns aos 10 vereadores da base. Vamos asfaltar todos os distritos, ruas e localidades possíveis  melhorando a qualidade de vida das pessoas que confiaram no nosso mandato. Estou muito orgulhoso e agradecido aos vereadores conscientes e responsáveis do legislativo ouro-pretano. Agradeço em nome de toda a população de Ouro Preto  que sonha com essas obras. Nosso muito obrigado” 

Por Marcelino de Castro da Redação