Nesta época do ano, marcada por chuvas intensas e volumosas, volta à tona um questionamento comum: por que, mesmo com tanta chuva, algumas regiões enfrentam falta de água? O motivo está diretamente ligado à qualidade da água que chega aos pontos de captação das Estações de Tratamento.
Durante o período chuvoso, lama, resíduos e folhas acabam sendo arrastados para rios e ribeirões, dificultando o processo de tratamento e provocando a necessidade de paradas mais frequentes para realização de limpezas.
“A água chega nas captações muito mais turva e com elementos sólidos que impedem o tratamento para que se torne própria para o consumo humano”, comenta o superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini. Historicamente, das quatro Estações de Tratamento de Água em operação em Ouro Preto, a que mais sofre com essa condição é a ETA Funil, localizada no distrito de Cachoeira do Campo, responsável por abastecer o próprio distrito, além de Santo Antônio do Leite e Glaura.
“As águas do ribeirão Funil, onde realizamos a captação, chegam carregadas de resíduos”, explica Bellini. A menor proteção das margens dos rios e das nascentes durante o período chuvoso facilita a entrada de sujeiras no sistema, elevando a turbidez da água captada.
Desde janeiro de 2020, a Saneouro é a empresa responsável pelos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário das áreas urbanas de Ouro Preto. Atualmente, opera quatro Estações de Tratamento de Água no município: as ETAs Itacolomi e Jardim Botânico, localizadas na sede; a ETA Funil; e a ETA Amarantina, no distrito de mesmo nome.
Fonte: Assessoria Saneouro