A diretoria do SINDSFOP, em defesa dos servidores municipais e dos ouro-pretanos, conduziu uma reunião onde foi apresentado um diagnóstico dos problemas relacionados à área da Saúde, com base nos levantamentos produzidos pelos servidores da urgência e funcionários das unidades de Pronto Atendimento, UPA Dom Orione e Complexo de Saúde de Cachoeira do Campo.

Integram os relatos situações que envolvem falta de insumos básicos, ausência ou defeitos em equipamentos e, principalmente, o número reduzido de profissionais para atender a altíssima demanda decorrente de casos relacionados ao COVID e outras doenças respiratórias. Os servidores relatam que é comum essas doenças atingirem médicos e enfermeiros que atuam na linha de frente, o que reduz e sufoca ainda mais as equipes que permanecem em campo.

E, com o fluxo de atendimento cruzado e rodízio de profissionais, o risco de contágio nas Unidades de Saúde aumenta consideravelmente, tanto para os profissionais como também para os usuários. A situação ainda é mais grave nos plantões noturnos, nos finais de semana, feriados e recessos, quando a Atenção Primária à Saúde não atende.

Inabilidade dos laboratórios que produzem os exames, transporte, e a necessidade de mais profissionais para atendimento pediátrico e várias outras queixas também constam no Diagnóstico apresentado e discutido em reunião que envolveu diversos setores da Prefeitura.

Segundo o secretário de Saúde, Leandro Moreira: “Este foi apenas o início da nossa conversa, recebemos a demanda e agora faremos levantamento dos dados para continuarmos as discussões com base em dados reais”, disse o secretário. Leandro destaca que uma das medidas importantes para sanar em parte as dificuldades apontadas é a realização de concurso público. Uma nova reunião está prevista acontecer ainda neste mês de fevereiro.

Victor Stutz, para o Diário de Ouro Preto

Foto/assessoria: Reunião de profissionais da Saúde com dirigentes sindicais e representantes do Executivo e Legislativo de Ouro Preto