Ouro Preto – Sob a liderança de Antônio Carlos âncora da Itatiaia Ouro Preto, os candidatos a prefeito de Ouro Preto foram entrevistados pelos jornalistas de Ouro Preto. Transmitida por todas as rádios da cidade em rede, a entrevista coletiva serviu de termômetro para que o eleitor entenda como pensam os candidatos a prefeito. Com os candidatos sorteados, os jornalistas formularam suas perguntas.
O professor Clésio do Democracia Cristã se dirigindo à candidata do PSOL, Suely Xavier, disse que é de direita, mas não de extrema direita e que não quer sair com um 38 na cintura. Disse que é de Uberlândia e que lá mesmo com a alternância dos grupos políticos no poder, um não destrói o trabalho do antecessor.
Olhando para Angelo Oswaldo, José Leandro disse que quando termina a política volta para seu consultório e trabalha. “Deixo o opositor trabalhar, disse que toma posse porque vai ganhar as eleições”, mesmo com os concorrentes que pedem para impugná-lo. Ocorre que o pedido de impugnação de sua candidatura foi feito pelo promotor eleitoral.
Quando pode responder outra pergunta, Angelo Oswaldo retrucou Zé Leandro dizendo que o oponente deveria pedir ao “seu sobrinho para não pedir a impugnação dele”, pois era “litigância de má fé”. Angelo frisou que a prefeitura foi sucateada em 8 anos, “houve uma degradação dos serviços públicos. Que a saúde sempre foi referência em seus mandatos, que fará uma prefeitura aberta.
Caio Bueno ressaltou que o município deve reverter os índices da educação, pois no sexto ano, crianças estão saindo analfabetos funcionais. Que irá se dedicar à política de geração de emprego e renda, que Ouro Preto precisa aproveitar o conhecimento gerado no IFMG e na UFOP para o desenvolvimento tecnológico da cidade.
Suely Xavier explicou que é fundadora do Psol em Ouro Preto, que é o único partido de esquerda a concorrer à prefeitura, que entre as bandeiras da legenda está o não desmonte do SUS, e que é contra a reforma da previdência. Ela foi a única candidata a não se referir a nenhum concorrente com ataques, como lembrou Antônio Carlos. “Sou a única mulher candidata, acreditamos na alternância do poder”.
Como vidraça estava o candidato à reeleição Júlio Pimenta, que ressaltou os investimentos em reformas de escolas e creches, que estão vazias devido à pandemia, disse que paga o piso nacional aos professores, que instalou a casa de apoio para os pacientes que tem tratamento fora do domicílio. “Dizer que o asfalto não é importante para quem mora na roça com poeira e lama é maldade”.
Como foi citado por quase todos os concorrentes, Antônio Carlos concedeu mais 3 minutos no final Júlio rebater as colocações. “Não tenho processos e nem investigações sobre meu mandato, sou autor da lei da ficha limpa nesta casa. Quero acertar, tenho orgulho de ser prefeito de minha terra, não é com falácia que estamos trabalhando. Dizer que o hospital de campanha não é necessário? Salvamos vidas lá, dizer que a Upa não é importante…”