Ouro Preto – A 19ª reunião Ordinária da Câmara realizada na última terça-feira (09), contou com diversas pautas relacionadas ao funcionamento do transporte público no município durante a pandemia. Os documentos foram direcionados ao Consórcio Rota Real, formado pelas empresas Turin e Transcotta, que possui a concessão do serviço de transporte coletivo em Ouro Preto.

Entre os documentos, está a indicação 93/2020, de autoria do vereador Alysson Gugu (Cidadania), solicitando medidas para que a concessionária não permita que sua frota de ônibus circule com passageiros somente sentados, além de um possível distanciamento entre os bancos, evitando a superlotação dos veículos. Vale lembrar que, segundo os órgãos oficiais de saúde, o distanciamento social é importante durante a pandemia para conter o contágio e a propagação do novo coronavírus.

Segundo o vereador, “essa solicitação é para evitar aglomerações, evitando a contaminação. O ideal seria que houvesse um espaçamento entre os passageiros e bancos, para que as pessoas possam se sentir mais seguras no transporte coletivo. O que a gente visualiza nos horários de pico, em algumas linhas, é sempre pessoas em pé, muito próximas umas das outras. A empresa tem a responsabilidade sócia. Precisa entender que esse é um momento de colaboração e a gente percebe que isso não está sendo feito”, cobrou.

Já o vereador Vantuir (PMDB), por meio da representação 47/2020, solicitou à empresa que não seja estipulado quantidade mínima de vales-transportes a serem creditados ao sistema de bilhetagem eletrônica e que o prazo seja revisado e estendido. “Os usuários do transporte público foram pegos de surpresa com essa nota da Rota Real sobre a validade dos vales-transportes e estamos fazendo esse documento porque não concordamos esta proposta da empresa. Pedimos que seja revisado o prazo de 30 dias para troca do vale, que esse tempo seja estendido. E, o mais importante, que não tenha quantidade mínima. Além disso, estão cobrando nota fiscal para trocar o vale, mas a empresa, na grande maioria das vezes, não oferece nota fiscal. Espero que a Câmara tenha uma resposta para tentar ajudar de alguma maneira porque a população não pode ficar no prejuízo”, disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa CMOP