Festival apresentado pela Gerdau integra as comemorações do mês da Consciência Negra
Itabirito vai receber a 21 ª edição do Festival Tudo é Jazz, considerado um dos maiores festivais de jazz do país e eleito entre os 10 melhores do mundo pelo selo de qualidade da prestigiada revista norte-americana Down Beat. No período de 14 a 20 de novembro de 2023 serão realizados shows musicais na Praça do Centenário – que contará com tendas para dar mais conforto para o público em caso de chuva -, e cortejos pelas ruas da cidade, além de uma exposição como parte da agenda em comemoração do Dia da Consciência Negra. O festival Tudo é Jazz conta com a apresentação da Gerdau e a iniciativa comemorativa foi desenvolvida pela prefeitura de Itabirito. (PROGRAMAÇÃO COMPLETA ABAIXO).
Nesta edição, o Tudo é Jazz fazhomenagemàs cantoras Nina Simone e Elza Soares. Nina Simone foi uma pianista, cantora e compositora norte-americana. Além de uma das grandes vozes femininas do jazz, esteve comprometida com o ativismo pelos direitos civis dos negros do seu país. No Brasil, Elza Soares é considerada um dos maiores nomes da música popular brasileira. Já recebeu o título de “A Melhor Cantora do Universo” dado pela emissora BBC de Londres.
A EXPOSIÇÃO
A exposição intitulada “Nina Soares e Elza Simone” (nome em trocadilho) já está acontecendo no Centro Cultural Francisco Xavier, até o dia 20 de novembro de 2023, com entrada gratuita.
Coordenada por Ronaldo Fraga, é realizada em parceria com o projeto CURA – Circuito Urbano de Arte, um dos maiores festivais de arte pública do Brasil (em tamanho e relevância) e que deu origem ao primeiro e único mirante de arte urbana do mundo, localizado na Rua Sapucaí, no bairro Floresta, em Belo Horizonte.
Para a mostra, as curadoras Janaina Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni convidaram artistas que criaram dez obras exclusivas, trazendo suas pesquisas e referências artísticas para homenagear as divas da música Nina Simone e Elza Soares. São elas: Juliana de Oliveira (@julianismo_), Ana Elisa (@aepintar), Fenix (@fenixartivista), Karine Mageste (@karinemagestenunes) e o coletivo Minas de Minas Crew (@minasdeminascrew).
“O CURA recebeu com muita alegria o convite do Festival Tudo é Jazz para fazer a curadoria dos painéis em homenagem à Nina Simone e Elza Soares, as duas cantoras que inspiram essa edição. Buscamos nessa curadoria trazer somente artistas mulheres de Minas Gerais, entre nomes da nova safra da pintura contemporânea e artistas consagradas do graffiti mineiro. Todas as cinco artistas criaram dois painéis, cada um homenageando uma cantora. Acreditamos que trazer a arte para a cenografia do festival vai provocar ainda mais impacto no público, garantindo um espetáculo não só sonoro, mas também visual”, comenta Priscila Amoni.
A direção-geral e curadoria do Festival é de Rud Carvalho e a direção artística fica por conta do estilista Ronaldo Fraga, que assina a identidade visual do festival e as cenografias da exposição e dos palcos.
O Tudo é Jazz é apresentado pela Gerdau, com patrocínio da Cemig por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Conta com o apoio da Prefeitura de Itabirito e a realização da ALCE— Associação Livre de Cultura e produção da New View e Governo de Minas Gerais — Governo Diferente, Estado Eficiente.
PROGRAMAÇÃO EM DETALHES:
· Exposição “Nina Soares e Elza Simone”
Data: 14 de novembro à 20 de novembro de 2023
Local: Centro Cultural Francisco Xavier
· SHOWS
Dia 17 de novembro de 2023 (sexta feira)
19h: Ezkiel e banda
20h30: Nath Rodrigues
22h: Tássia Reis – Tributo a Alcione
Local:Praça do Centenário
Dia 18 de novembro de 2023 (sábado)
17h: Cortejo: Unidos da Boa Viagem
Local: pelas ruas da cidade, saindo da Praça da Estação
19h: Mambojazz
20h: HappyFeet e Thais Moreira – Tributo a Nina Simone
21h30: Alma Thomas
Local: Praça do Centenário
Dia 19 de novembrode 2023 (sábado)
14h: Cortejo: Barroco Jazz + Encontro de Congados
Local: pelas ruas da cidade, saindo da Praça da Estação
15h: Alexandre Araújo
16h: Afro Jazz
Local: Praça do Centenário
CONHEÇA OSARTISTAS
Ezkiel e banda: Cantor, compositor, letrista, dançarino, performer e modelo, Ezkiel exerce suas atividades com a marca de um jovem brasileiro contemporâneo, natural de Itabirito.Da canção, com o set típico de voz e violão, com o standard de banda, cordas, teclados e bateria, ao formato DJ e MC, Ezkiel mostra o motor da “Motown” com seus cavalos ainda na velocidade da luz.
Nath Rodrigues: É multi-instrumentista, cantora, compositora e investigadora das artes cênicas. A artista mineira dedica o seu trabalho à música brasileira instrumental, à canção e à pesquisa dos efeitos da música sobre o corpo-mente-espírito.
Cortejo Jazz Band: Inspirada na tradição de Dixieland do sul dos EUA, a Barroco Jazz Band foi criada em 2013 por músicos, na época estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto. A proposta procura dialogar entre o tradicional Jazz dos anos de 1900 e o jeitinho mineiro de ser. O percurso do animado, irreverente e alegre cortejo é recheado de boas e engraçadas histórias e de vários sabores musicais. No repertório, canções como “When The Saints Go Marching In”, “Royal Garden Blues”, Second-line”, “AllOf Me”, “St. Louis Blues”, “GeorgiaOnMyMind”, “SecondLine” e “Minas Gerais”.
Tássia Reis: Com uma carreira em ascensão, uma das principais vozes femininas do rap brasileiro, Tássia Reis vem acumulando hits que expressam as dores e delícias da existência, sem clichê, com bom humor e muito pouca simpatia pelo status quo. O talento de Tássia, consegue engajar o público com sua narrativa embalado em jazz, rap, drill, funk e pop. Com sua capacidade de contar histórias, de se fazer ouvir acima de outras vozes, ela deixa seu recado, rude, suave e sensual.
Unidos da Boa Viagem: Fundado em 2017, o Bloco Carnavalesco Unidos da Boa Viagem nasceu com a missão de revitalizar o carnaval de rua em Itabirito, Minas Gerais. Desde sua criação, o bloco tem sido uma força motriz na celebração cultural da cidade, trazendo alegria, música e cores vibrantes para as ruas a cada carnaval. Sua ala de sopristas adiciona uma dimensão melódica única às suas performances. Esta ala, combinada com uma bateria de mais de 30 ritmistas, cria uma sonoridade que é ao mesmo tempo tradicional e inovadora. Musicalmente, o bloco se define como uma celebração da música brasileira. Suas marchinhas tradicionais são complementadas por ritmos como samba, samba-reggae, funk e grooves. Esta diversidade musical reflete a rica tapeçaria cultural de Itabirito e do Brasil como um todo.
Mambojazz: Compositores como Chucho Valdés, Horace Silver, Mílton Nascimento e Frank Emílio são carros-chefe no repertório do show do dia 14. Clássicos norte-americanos popularmente conhecidos no nosso imaginário jazzístico também são executados com uma roupagem latina, mesclando diversos ritmos cubanos, afro-cubanos e brasileiros e colocam todos para dançar. Compõem o grupo, a clarinetista Thamiris Cunha; o pianista, compositor e arranjador Bruno Malaguti; o baixista Felipe Jamaica; o baterista Marcos Tinti e o músico chileno, percussionista, multi-instrumentista, compositor, produtor e pesquisador da cultura popular afro-latina, Camilo Bernarle.
Alma Thomas:A nova-iorquina começou a carreira aos 7 anos, cantando profissionalmente numa igreja episcopal em New York, onde interpretava obras de Bach, Handel e Britten.Aos 18 anos foi aceita na Universidade de Massachussets para o programa de ópera. Mais tarde ingressou na BerkleeCollegeof Music onde foi aluna de Kudisan Kai, vocalista que trabalhou com Sting, Elton John e Anita Baker.
Casada com o pianista, compositor e arranjador brasileiro Pedro Milman, chegou ao Brasil em 2004. Logo depois, teve sua estreia fonográfica na compilação “GNT New Jazz” ao lado de artistas consagrados como Norah Jones, Diana Krall e David Sanborn. Também emplacou uma música na trilha sonora do filme “Se eu fosse você”, grande sucesso do diretor Daniel Filho. Seu primeiro Cd, “Sub.entendido,” com a banda “Alma Thomas Sextet”, foi lançado no Japão (ArgusLabel) e aclamado pela crítica. Fluente no português, escreveu uma letra em parceria com o compositor carioca Bernardo Vilhena; a canção faz parte do repertório do seu outro Cd, “Live SessionsOne”, segundo disco da cantora.
HappyFeet e Thais Moreira – Tributo a Nina Simone: Durante as décadas de 30, 40 e 50, o mundo dançava e curtia o jazz e a música popular americana. Era o que se ouvia nos bailes, nas rádios, nos filmes, nas vitrolas e nos bares. Nomes como Louis Armstrong, Frank Sinatra, Nat King Cole, Bing Crosby, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Duke Ellington e Louis Prima eram as grandes estrelas. Este é o estilo da banda mineira HappyFeet Jazz Band. Formada em 2008, a banda tem levado a energia e o clima da época a várias cidades brasileiras desde então. É composta por Thaís Moreira (vocal) Marcelo Costa (trompete e voz), Fred Natalino (piano), Yan Vasconcellos (contrabaixo) e Bo Hilbert (bateria). Com um repertório amplo, o grupo já se apresentou em diversas cidades brasileiras, nos mais importantes festivais de música.
Barroco Jazz + Encontro de Congados: Inspirada na tradição Dixieland do sul dos Estados Unidos, a Barroco Jazz Band foi fundada em 2013 por músicos que eram estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto. A banda busca unir o jazz tradicional dos anos 1900 ao estilo característico de Minas Gerais. Seu desfile animado e alegre é repleto de histórias divertidas e engraçadas, acompanhado por uma variedade de sabores musicais.
Alexandre Araújo : Guitarrista, violonista e compositor mineiro é considerado um precursor do ritmo blues em Belo Horizonte. Sua carreira começou na década de 80, ao lado do inesquecível compositor Marco Antônio Araújo, com o qual participou de toda sua obra como guitarrista solo. Tem uma energia vigorosa e bom feeling como pede o velho e bom blues e faz a fusão com o progressivo de forma bem peculiar criando o ProgBlues. Em sua bagagem, traz um instrumento de rara beleza, o Sitar Indiano, mesclando estilos e culturas criando nuances em um bordado sonoro.
Afrojazz: Eduardo Santana sempre se questionava sobre a origem do jazz – melodia que movia sua paixão – e a resposta nunca era osuficiente. Por isso, desenvolveu um detalhado estudo sobre a história do jazz e chegou até a África. De lá o ritmo se deslocou para outros continentes ganhando novas influências e interpretações. Para colocar em prática sua pesquisa, Eduardo resolveu montar, em 2012, uma banda com o mesmo nome que guiava seus estudos: Afrojazz. O grupo começou com Rafael Brito (sax tenor), Sidão Santos (baixo), Felipe Chernicharo (guitarra), Thiago Silva (bateria), Roque Miguel (percussão) e Eduardo no trompete e voz. Depois, Rodrigo Ferrera assumiu o baixo, Daniel Conceição a bateria e Oswaldo Lessa o sax.
Fonte: Assessoria Tudo é Jazz