A Vale deu início, nessa segunda-feira (22), a uma nova etapa de testagem para detectar, entre seus empregados próprios e terceirizados que estão nas operações do Centro-Oeste, aqueles que possam ter tido contato com o novo coronavírus. O procedimento faz parte do ciclo de testagem previsto para ocorrer a cada 21 dias e integra o conjunto de ações que a empresa vem realizando desde o início da pandemia para prevenir e mitigar os efeitos provocados pela COVID-19.
De acordo com o médico e gerente de Saúde Ocupacional da Vale, Daniel Penna, as etapas de testagem são importantes para atualizar os dados sobre a doença. “Precisamos acompanhar a evolução do perfil sorológico dos trabalhadores e avaliar se aqueles com resultado negativo no primeiro ciclo permanecem sem contato com o vírus e se aqueles que testaram IgM positivo e estão retornando para o trabalho após o período de isolamento social já estão produzindo os anticorpos do tipo IgG que conferem a imunidade ao vírus”. A primeira fase de exames ocorreu entre 25 de maio e 16 de junho.
O teste rápido sorológico adotado é capaz de apontar se a pessoa teve contato com o vírus, mesmo sem apresentar sintomas. A medida permite que as pessoas sejam orientadas quanto a quarentena e demais cuidados necessários, o que contribui para evitar o contágio do vírus no ambiente de trabalho e na comunidade. Após os testes, a equipe de saúde da empresa comunica os resultados aos órgãos competentes.
A testagem é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das mais eficientes linhas de defesa contra a doença. Ao seguir o protocolo da OMS, a Vale contribui para o controle da COVID-19 nas cidades onde atua. Ainda segundo Penna, os exames conferem maior transparência das informações sobre a doença na região, além de permitir o mapeamento das pessoas que tiveram contato com o vírus e estão assintomáticas. “A testagem promove um screening populacional, ou perfil populacional, dos empregados que possivelmente entraram em contato com o vírus para, então, adotarmos medidas preventivas importantes, como o isolamento social e buscar toda a rede de contatos que porventura essa pessoa tenha tido”.
A testagem é mais uma barreira de proteção contra o novo coronavírus. “A Vale adotou três grandes linhas de defesa na atuação contra a pandemia. A primeira linha de defesa consiste numa autoavaliação, que cada empregado próprio ou terceiro realiza antes de sair de casa, por meio do preenchimento on line do checklist diário de saúde. Nessa primeira linha de defesa, avalia-se principalmente a presença de sintomas. O empregado que esteja sintomático não vem para o trabalho e passa a ser acompanhado pela equipe médica. Como segunda linha de defesa, a Vale adotou as triagens nas portarias, onde é avaliada a temperatura corporal e os empregados com alteração também não poderão acessar a empresa, sendo encaminhados para orientação médica e realização de exames, se necessário. Além das triagens, outras medidas como o distanciamento social, a redução da ocupação de veículos, a limpeza e desinfecção mais rigorosa das superfícies e o uso obrigatório de máscaras também fazem parte da segunda linha de defesa. Como terceira linha de defesa, a empresa adotou as testagens em massa para avaliarmos o perfil populacional dos nossos empregados em relação a um possível contato com o vírus”, destaca Penna.
A Vale opera hoje com um contingente mínimo restrito ao essencial para seguir operando com segurança. A empresa permanece com o firme propósito de apoiar os municípios onde atua no processo de testagem e sem prejuízo de outras medidas, como a doação de 5 milhões de testes ao Governo Brasileiro, doação de equipamentos de proteção, apoio na instalação de hospitais de campanha, entre outras.
Fonte: Vale.com