Ouro Preto – A reunião da Câmara de vereadores foi encerrada ontem às 14h18 minutos, depois de muita discussão sobre o trancamento da pauta até que a Prefeitura apresente seu posicionamento oficial sobre a Saneouro. Os vereadores repercutiram a audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa na segunda-feira para debater os serviços de água e esgoto.
O debate ficou acalorado, foi sugerido que a pauta da câmara fosse trancada para pressionar a prefeitura a tomar uma posição sobre a situação da Saneouro, mas apesar de todos os argumentos, inclusive com Júlio Gori apresentando um vídeo da deputada Beatriz Cerqueira dizendo que os partidos de oposição ao governo Zema vão obstruir a pauta da Assembleia, até que o governo envie projetos de lei para reajuste da remuneração dos servidores cheguem a casa.
Matheus Pacheco frisou que muitas pessoas estão indignadas mas conseguem pagar as contas, e que outros consumidores não conseguem pagar as taxas e não conseguem ser incluídas na tarifa social, por estarem com débitos em aberto referente à TBO do Semae.
O requerimento 115/2023 assinado por todos os vereadores solicitou da ALMG os encaminhamentos das audiências realizadas pela assembleia.
A discussão seguiu entre a posição de alguns vereadores que defendem o fora Saneouro e outros que estão preocupados com as tarifas de água.
Ordem do dia
Chegou para a Câmara analisar o projeto de lei ordinária 554/2023 que instituiu o Plano Municipal de Cultura, também foi distribuído o projeto de lei 335/2023 que dispõe sobre a diretrizes da política pública sobre a universalização do acesso a absorventes higiênicos.
O vereador Vantuir apresentou requerimento 114/23 para que a empresa Irmãos Machado em compensação realizasse calçamento em ruas N.S. de Fátima e N.S.do Rosário da localidade do Riacho em Amarantina.
O vereador Júlio Gori apresentou requerimento 151/2023 buscando informações sobre a comissão referente ao pagamento da função gratificada aos servidores públicos municipais, ele alega que super salários são pagos sem que haja a comissão. “Se eles ganham por produção, imagina se eles entram na conta da Cfem?”
Por Marcelino de Castro